Seguindo a reunião, a Coordenadora da Comissão CONTEC convidou o representante da Advocef, Dr. Carlos Castro, para entregar a Caixa documento sobre o Concurso para Advogados da Caixa.
O representante da Advocef colocou a preocupação dos Advogados Caixa, indagando porque somente um simples teste que não irá medir conhecimento jurídico, será a porta de entrada num setor que sempre selecionou advogados com conhecimento, e provas dissertativas. Porque tanta facilidade? Qual o interesse da Caixa, em facilitar o ingresso de advogados? Expôs como os advogados da Caixa estão vendo este concurso, convocado em Edital.
Disse Dr. Carlos Castro:
Estivemos refletindo sobre o recém publicado Edital para o próximo concurso da área profissional da Caixa, notadamente no cargo de Advogado.
Assim como muitos colegas já tem se manifestado em desacordo com o fato da falta de complexidade do concurso, decidimos que não podemos nos calar ante esta realidade.
Realmente, exigir para um candidato a advogado da CAIXA uma prova objetiva de apenas 60questões, das quais apenas 45 tratam de matérias jurídicas, é fazer pouco caso da importância que os advogados da CAIXA têm, não só para o banco que os emprega, mas também pra próprio Governo Federal, que deposita nas mãos dos advogados da CAIXA algumas das mais importantes defesas da Advocacia Pública.
Ressaltamos que a recém criada MP 478/2009 somente comprova isso. A própria União, por considerar que a AGU é por falta de material humano incapaz de defender o FCVS a contento, repassou essa atribuição à CAIXA. O paradoxo é que existem mais advogados da União do que da CAIXA. Mas o importante é que a União Federal reconhece nosso valor, como defensores de seus interesses. Porém, se compararmos a complexidade do concurso da AGU e o de advogado da CAIXA, não podemos deixar de ficar muito constrangidos.
Além disso, esse fato dá margem ao falso argumento de que não podemos ter uma remuneração similar, ou ainda aproximada da AGU por ser o nosso concurso mais fácil. E bem mais fácil.
É até compreensível que, diante da dificuldade de preencher todas as vagas nas lotações em alguns estados, foi necessário criar um banco de espera que atendesse as necessidades da CAIXA, mas este problema não mais existe, principalmente pela implementação de concursos regionais, e não pela facilidade das provas. Além do mais, o que impede a inscrição de mais pessoas para serem advogados da CAIXA é a falta de atrativos maiores, como o salário por exemplo. Acreditamos sinceramente que a CAIXA nem percebeu isso, mas ao aplicar uma prova tão fácil, ela acabou por não dar o devido valor a si mesma.
Para ser advogado de uma empresa publica coma a CAIXA, é necessário passar por uma criteriosa prova, que exija uma qualidade do candidato, pois a funçai do advogado da CAIXA é importante não só para a empresa, mas para a nação inteira.
Desta forma, gostaríamos de uma esclarecimento da CAIXA para saber razões dessa disparidade entre a complexidade do concurso e das nossas atribuições.
Disse Dr. Carlos Castro:
Estivemos refletindo sobre o recém publicado Edital para o próximo concurso da área profissional da Caixa, notadamente no cargo de Advogado.
Assim como muitos colegas já tem se manifestado em desacordo com o fato da falta de complexidade do concurso, decidimos que não podemos nos calar ante esta realidade.
Realmente, exigir para um candidato a advogado da CAIXA uma prova objetiva de apenas 60questões, das quais apenas 45 tratam de matérias jurídicas, é fazer pouco caso da importância que os advogados da CAIXA têm, não só para o banco que os emprega, mas também pra próprio Governo Federal, que deposita nas mãos dos advogados da CAIXA algumas das mais importantes defesas da Advocacia Pública.
Ressaltamos que a recém criada MP 478/2009 somente comprova isso. A própria União, por considerar que a AGU é por falta de material humano incapaz de defender o FCVS a contento, repassou essa atribuição à CAIXA. O paradoxo é que existem mais advogados da União do que da CAIXA. Mas o importante é que a União Federal reconhece nosso valor, como defensores de seus interesses. Porém, se compararmos a complexidade do concurso da AGU e o de advogado da CAIXA, não podemos deixar de ficar muito constrangidos.
Além disso, esse fato dá margem ao falso argumento de que não podemos ter uma remuneração similar, ou ainda aproximada da AGU por ser o nosso concurso mais fácil. E bem mais fácil.
Para ser advogado de uma empresa publica coma a CAIXA, é necessário passar por uma criteriosa prova, que exija uma qualidade do candidato, pois a funçai do advogado da CAIXA é importante não só para a empresa, mas para a nação inteira.
Desta forma, gostaríamos de uma esclarecimento da CAIXA para saber razões dessa disparidade entre a complexidade do concurso e das nossas atribuições.
Fonte: noticia retirada do ForumCW
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